2009-01-18

Ana

Acabas de ser mãe. Gostava de escrever aqui palavras com sentido, como a inspiração não vem, vou colocar aqui um trabalho conjunto, feito num passado recente.

Arquitectura Sustentável

A procura de uma menor poluição no uso dos nossos abrigos (edifícios), leva ao aparecimento de novas noções, que alguns formulam novas directrizes, exemplo disso é o que designa por Arquitectura Sustentável.

No passado longínquo imitamos os animais que nos rodeavam, na forma de encontrar ou escavar abrigos, uma época em que éramos 100% ecológicos e com custos muitos baixos, a força física.
Fomos evoluindo na construção dos abrigos, aumentarmos em número e os abrigos também, a quantidade destes tornaram-nos poluentes. Como a quantidade é um parâmetro intocável, resta-nos a qualidade, para reduzir a poluição.
A poluição pode ser reduzida, nas formas que concebemos, no tipo de materiais que usamos, assim como nos consumos energéticos necessários para as nossas noções de vida e conforto.
As soluções existem, a sua divulgação e aplicação é uma necessidade. A dificuldade está sempre na introdução da evolução, para que todos os intervenientes no imobiliário incorporem as soluções propostas. Soluções, que são pequenos passos, existentes isoladamente há décadas, e quando usados em conjunto tornaram os abrigos menos poluente.
A pergunta que surge é: Porque é não foram aplicadas anteriormente!?
Eram novidades no passado, a novidade tem custos, por isso não se aplicavam. Esse custo evitou a massificação.
O futuro Habitante, pouco sensibilizado, não exigia dos Promotores Imobiliários esta premissa, e estes não asequacinavem pelo custo. Sendo este, sempre um parâmetroimportante para o utilizador final, com a qualidade ecológica imposta por lei, a massificação de técnicas existentes vai tornar os custos acessíveis para os utilizadores.
Os agentes deste sector comportam novas necessidades, e agora aplicam a expressão de “Arquitectura Sustentável” como norma de marketing, e não como noção de intervenção. Eis que, pouco nos diz esta expressão, serve para todos imaginarem ser  “sabe-se lá o que!?”, e para todos quererem comprar.

Ana Araújo / Fernando Dionísio